(Tentando) fazer a coisa certa

 Confesso que passei, no mínimo, uns cinco ou seis dias pensando em como eu começaria esse blog, encarando a tela em branco do meu computador e esperando uma inspiração divina. Introduções sempre são um tanto complicadas, e eu admito que nenhuma inspiração realmente divina veio, por isso eu só estou tirando esse amontoado de palavras da minha cabeça, sem pensar muito em como em como elas soam, sendo apenas sincera aos meus pensamentos.

 Antes de criar esse blog (que não é meu primeiro na vida, mas com certeza é meu primeiro em muito tempo), passei por alguns percursos estranhos na vida, tanto por fatores internos, do amadurecimento e mudanças no meu jeito de ver e lidar com a realidade, quanto pela vida externa à minha mente, com problemas e toda a confusão que existe nesse universo e entre as pessoas. E eu acredito que o mundo inteiro está passando por um período estranho, ou que talvez esse pensamento exista apenas porque eu estou passando por um. Não sei dizer e acho que só saberei quando o tempo me distanciar do presente, o que vai demorar um pouco.

 Eu passei parte dos últimos tempos isolada, frustrada, pensando em... tudo, basicamente. Tudo que eu fiz até esse ponto da vida e tudo que eu ainda farei. Depois desse período, eu percebi que eu deveria começar a buscar outras visões, me expressar e interagir mais no meio desse mundo: fazer a coisa certa. É por isso, de certo modo, que eu criei esse blog; não que eu ache que ele vai me ajudar a tomar as rédeas da minha vida (se é que ela tem rédeas), mas creio que registrar o que vivo e penso nesse espaço pode ser um bom modo de me expressar e me lembrar de... mim.

 Enfim, creio que escrevi demais para uma introdução, mas não consigo imaginá-la de um outro jeito agora. Acho que isso é tudo. Obrigada, e até a próxima.

(Eu estava escutando essa música enquanto escrevia e simplesmente achei que seria legal colocar aqui)

-Mari, 04.08.18