Esse ano, o ano novo e uma mixtape

 Enfim, o ano de 2018 chegou ao fim (ou quase, pois escrevo na manhã do último dia). Confesso que acordar e ver que o calendário chegou ao dia 31 de dezembro me passou uma sensação desconcertante de estranheza, até descrença. Janeiro de 2018 me parece ontem e dez anos atrás ao mesmo tempo, e o tão esperado final do ano, que parecia tão distante até pouco tempo, agora chega tão repentinamente quanto a lua no fim da tarde.

 Esse ano foi... difícil. Acho que não há outra palavra. Ainda assim, foi um ano de aprendizado, e eu me sinto grata pelas coisas boas que esse ano trouxe e pelas as coisas ruins que esse ano levou. Não me sinto exatamente grata pelas experiências ruins (deveria?), mas me sinto feliz em ter crescido com elas, e talvez o bem do mal seja te revelar o que o simples olhar não consegue ver. Entretanto, eu não vou falar das coisas ruins. Quero memorar os bons acontecimentos aqui, nesse post festivo e um tantinho mais longo que o normal.

Arraial do Cabo (Abril, 2018)

 Eu não tenho o costume de viajar e nem de ir à praia. Já cheguei a achar que eu odiava praias, mas depois dessa viagem, sinto que eu estava muito errada. Arraial é uma cidade praiana do meu estado, bem pequena e calma. Sinto que só de chegar lá minhas energias se renovaram. A cidade é linda, envolta em brisa marítima, e o mar é cristalino, belo, como a força primordial da natureza que é. Essa viagem fez eu me sentir mais conectada com a natureza, comigo mesma. Mesmo com o tempo curto que passei lá, essa viagem reverbera sempre na minha memória.

Publicação de um conto (Junho, 2018)

Esse ano, um conto meu, chamado "Um Conto Sobre Você", foi publicado em uma revista de editora, uma coletânea com vários outros textos e poesias (muito boas, devo enfatizar). Fui no sarau da publicação, conheci vários poetas e escritores, fiquei bem tímida para declamar poesias, enfim, foi uma experiência maravilhosa e me sinto feliz por ter participado. (P.S: Acho que vou postar o conto aqui depois, se eu puder.)

Estudos e concursos (Abril? até dezembro, 2018)

Eu acho que eu comentei bastante sobre meus estudos durante os últimos meses no blog, então vou dar o desfecho aqui: Passei em duas das três escolas para quais fiz prova. Ainda não tenho total certeza se vou para uma delas ou não (eu teria que voltar um ano escolar) mas me sinto feliz por ter recuperado muita matéria do fundamental, ter ganho mais experiência em concursos e um senso de organização melhor.

O blog (Agosto, 2018)

 Ainda lembro do quatro de agosto, três dias antes do meu aniversário de 16 anos, quando publiquei meu primeiro post nesse blog. Eu já estava há quase uma semana com o blog aberto e um layout (esse mesmo layout) pronto, mas passei alguns dias sem saber o que escrever. E comecei assim: "Confesso que passei, no mínimo, uns cinco ou seis dias pensando em como eu começaria esse blog, encarando a tela em branco do meu computador e esperando uma inspiração divina..." E o blog nasceu assim, nessas primeiras linhas. Esses quase cinco meses nele foram muito bons, conheci muitas pessoas talentosas e blogs maravilhosos nessa comunidade, e sinto que eu posso escrever minha alma aqui. Muito obrigada por isso (♡).

Casamento da minha irmã (Novembro, 2018)

 Eu, como irmã mais nova sentimental, fiquei muito emocionada em ser madrinha do casamento da minha irmã e quase chorei vendo ela cruzar aquela igreja de branco, véu e grinalda, tal qual o sonho dela. Lembrei dos momentos da minha infância, quando eu era uma criança e ela uma adolescente, e vivíamos grudadas. Agora, não somos mais tão meninas e nem vivemos grudadas, mas fico feliz que minha irmã pode seguir o caminho que ela sempre sonhou, e que sempre vamos poder contar uma com a outra. E só para constar: a festa foi uma maravilha, e eu nem sou festeira.

 Há muitas outras coisas que eu poderia citar: conheci pessoas novas, aproximei-me da minha família e dos meus bons amigos novos e antigos, deixei minha mente aberta para novas perspectivas, estou me aproximando da minha espiritualidade, libertei-me de velhos hábitos, li bons livros, vi bons filme, ouvi músicas boas, que me confortaram nas horas difíceis, que me fizeram dançar, conheci melhor minha cidade, conheci melhor a natureza desse mundo e das pessoas, tive contato comigo mesma e me conheci melhor, aprendi muito, e posso dizer: acho que esse ano valeu a pena, apesar das dificuldades, apesar de eu ter acreditado que não por grande parte dele.

 E o último tópico: eu fiz uma mixtape com algumas músicas que eu gosto e que me marcaram esse ano (não necessariamente lançadas esse ano), de acordo com minha jornada pessoal por esses meses. Aqui está:

 Por fim, depois desse post extremamente longo (se você leu até aqui: obrigada), eu desejo a todos um ótimo ano, que as cinzas do ano que se vai levem toda a energia negativa, que vocês acertem, errem, aprendam, ousem, desbravem-se, divirtam-se, vivam, sintam-se vivos. E que venha 2019!

- Mari, 31.12.18